A paulistana Agnes Zuliani* tem influências da stand-up comedy, um tipo de humor popular nos Estados Unidos, no qual o comediante enfrenta a platéia de pé, munido apenas de um microfone e muita criatividade. Não por acaso (afirma a própria), seus melhores momentos acontecem quando dá vazão a essa veia, como no A Mal Amada.
*Agnes Zuliani é atriz formada em Interpretação Teatral pelo Lee Strasberg Theatre Institute em Nova Iorque e bacharel e licenciada em História pela Universidade de São Paulo (USP). Foi indicada ao Prêmio Shell de Melhor Atriz em 1995 pela sua inpterpretação em "Boa noite, mãe".
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Mal amada, eu? E como...
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sábado, 6 de fevereiro de 2010
A tal mulher alfa
por Janini de Carvalho
Até pouco tempo acreditava que letras gregas tinham a função de identificar incógnitas e radiações nucleares e eletromagnéticas, mas agora temos a mais nova identificação talvez da maior incógnita e maior fonte de energia despendida, a tal mulher alfa.
A maioria das mulheres já ouviu falar e se orgulha quando classificada como tal, mas para quem ainda não conhece, seguem abaixo duas versões:
Versão 1 (Mais comum):
Trata-se de uma mulher talhada para ser líder, competente na vida acadêmica e no universo profissional, sem deixar de lado a vaidade e o cuidado com a beleza, características femininas por excelência.
Elas não têm dúvida sobre a própria capacidade e são muito bem resolvidas.
Versão 2 (Proposta no artigo “A mulher alfa e seus efeitos nos homens” publicado no blog http://papodehomem.com.br/):
“Líder do grupo. Chefe da manada. Ao melhor estilo amazona, que almoça homenzinhos com leite e sucrilhos no café da manhã, só para não perder o hábito.
Enquanto a mulher típica se prende à clássica tríade, – bela, amável e sempre disponível para servir – a MAFA [sigla adotada no referido artigo] não tem o menor constrangimento em romper com esse e qualquer outro estereótipo. [...]
Todas as MAFA têm alto padrão e são parte do time que preferem ficar sozinhas a mal acompanhadas. Por isso é tão frequente encontrá-las insatisfeitas emocionalmente. Dos poucos homens que chegam perto e passam no controle de qualidade, a maioria não sabe como lidar com a situação pós-conquista.”
Se analisarmos os significados, são praticamente sinônimos só que com pontos de vistas que fazem toda a diferença. Diferenças maiores acontecem quando a segunda versão se subdivide, com muito machismo e senso de humor, em três subtipos: MAFA Gorila (desbocada, descolada, sem medo de encarar nenhuma treta e provavelmente é lésbica); MAFA Megatron (inteligente, bem-sucedida, não lésbica e pode ou não ser atraente); MAFA Donzela (inteligente, competente e linda). Vale à pena conferir diretamente no blog as fotos, as expressões e os exemplos escolhidos para cada um dos subtipos.
Encaixando ou não nas classificações da mulher MAFA (subdivisões criadas por algum SAFA), enfatizo que o que fez com que as mulheres chegassem a tais classificações e passassem por tantas mudanças foi o direito de optar.
Optar por ser mãe, profissional liberal, dona de casa, estudante, esposa, operária, solteirona convicta, lésbica, libidinosa, todas as coisas e ser feliz!
Eu nasci privilegiada, sou da geração que nasceu para poder, ter, ser ...ou não.
Posso perder grandes oportunidades, grandes amores, muitos carinhos...
Posso adiar por tempo demais minha maternidade e priorizar minha vida profissional.
Posso “comer homenzinhos com leite e sucrilhos no café da manhã” (puro também é uma delícia, rsrsrs.)
Sou estereotipada? Posso ser também. Mas acima de tudo, posso ser feliz!!!
Se te excito ou te assusto? Isso só depende de mim...
Yes, we can!...Clichê? Imagina!...
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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Por que discutimos o direito ao aborto e não discutimos o planejamento familiar?
por Katia Thomaz
Passados 50 anos desde o início da comercialização da pílula, as opções em termos de contracepção são múltiplas desde os chamados métodos de barreira, como o espermicida e a camisinha, até a esterilização. Sem contar a chamada "pílula do dia seguinte" que previne a gravidez por um período de 72 horas.
Como é que se explica, portanto, que a quantidade de crianças com fome não pára de crescer? Dados divulgados pelas Nações Unidas dão conta que o número de pessoas que vivem com menos de US$ 1,00 por dia duplicou nos países menos desenvolvidos e, o que é ainda mais alarmante, que a tendência é de crescimento.
Isso considerando apenas o problema da fome, sem contar outros males "menores" como o abandono e os maus tratos físicos e psicológicos provenientes de pais mal-intencionados ou despreparados.
Afinal, a ciência não viria em socorro do homem para tirá-lo da ignorância e da escuridão? Há ignorância maior do que impingir sofrimento extremo a milhões de crianças no mundo? Segundo a mesma fonte citada, todos os anos, dezenas de milhões de mães gravemente subnutridas dão à luz dezenas de milhões de bebês igualmente ameaçados!
As campanhas a favor do aborto andam "de vento em popa", pelo menos no mundo ocidental, e parece que, mais dia, menos dia, sairão todas vitoriosas. Em contrapartida, pouco (ou nada) se fala sobre o necessário planejamento familiar.
A razão não determina que se devem atacar as causas antes das consequências? O pior é que alguns ainda me dizem: "Ah! Impossível investir no planejamento familiar. A Igreja Católica não permitiria..." E, por acaso, permitiria o aborto?
O aborto seria economicamente mais vantajoso do que o planejamento familiar? Vantajoso para quem? Quem teria esse "direito ao aborto"? O miserável? Será que é tão difícil fazer essa conta?
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