Para evitar que as novas gerações repitam os papéis que aprenderam ainda na infância – em que as princesas sempre esperam os príncipes salvá-las -, e se frustrem, algumas escritoras estão se dedicando a escrever livros infantis que brincam com os papéis tradicionais de cada sexo, como “Me chame Madame Presidente” e “Meninas pensam sobre tudo”.
Quando viu sua filha de 3 anos interessada em carregar uma bolsinha com batom e seu filho de 6 anos querendo deixar as meninas de fora de sua festa de aniversário, a jornalista Viv Groskop (na foto com os dois filhos), do jornal britânico The Guardian, decidiu testar os benefícios dessa nova literatura infantil.
Entre os livros que Viv leu para os seus filhos estão histórias de uma menina que perdeu a mãe e tenta resgatar o pai perdido no mar, de uma princesa que não quer casar e transforma o príncipe apaixonado em um cogumelo e de uma mãe-pirata que acaba obrigando os sequestradores da filha a fazer trabalhos domésticos.
Depois das leituras, as duas crianças ficaram um pouco ressabiadas com o fato de a princesa não querer casar – não lhes parecia “natural” -, mas o menino passou a gostar de fazer bolos e a menina, a imitar o Luke Skywalker.
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