segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Amar sem medida

por Helena Cruz


Primeiramente feliz 2011 a tod@s, saúde e sorte! Então eu vou me apresentar, sou sagitariana, tenho 27 anos e me encanto facilmente pelas pessoas. Ao contrário da Laura (primeiro post de 2011), as pessoas acham que sou mais nova do que realmente sou. Meus sentimentos são facilmente identificados no momento que os sinto, tanto a alegria quanto a tristeza. E choro mesmo, fico vermelhinha, soluço.. sofro no momento e depois passa, lava a alma.


Meu pai é chileno e minha mãe brasileira. Conviver com dois mundos diferentes me fez gostar, aceitar e questionar diferenças culturais, sociais, econômicas etc. desde muito cedo. E, também, aguçou a minha curiosidade por novos países. Gosto muito de viajar e sou aventureira, mas em relação a homens sou super pé no chão. Eu gosto de relacionamentos sérios e verdadeiros, recheados de muita amizade e cumplicidade. Apaixono-me facilmente e a frase do Vinícius “Que seja infinito enquanto dure” se encaixa bem. Sou intensa nos sentimentos, amo sem medida. Adoro também sair, encontrar os amigos, dançar, namorar, enfim, celebrar a vida.


Tenho que admitir que não gosto de pílula, mas agradeço muito por ela existir! Já experimentei várias marcas e até o anel vaginal e não me adaptei. Não gosto dela por vários motivos, dentre eles, porque me enche de celulite, me incha e é uma coisa que tenho que fazer igual todos os dias. Eu creio que há muito ainda que evoluir. Porém, atualmente me livra dos ovários policísticos e de engravidar antes da hora desejada. Por isso, sou muito feliz por sua existência! Sou muito grata também pela sua importância histórica discutida no blog.

Em relação à carreira, sou economista e trabalho na área de economia social. No momento estou terminando um mestrado em demografia na UFMG e quero fazer um doutorado após o mestrado, pois amo minha área de pesquisa. A opção de fazer o mestrado não foi fácil. Viver de bolsa do CNPQ aos 27 anos é tarefa árdua e continuar com o doutorado então, nem se fala. Mas faço o que gosto e vejo como um investimento para o futuro. Entristece-me, no Brasil, a grande desigualdade de rendimentos, educacional e de acesso à saúde com qualidade. Como faço pesquisas na área, espero continuar e algum dia poder contribuir para melhorar a situação do país.

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